De acordo
com dados da Serasa Experian, a inadimplência aumentou 19% no primeiro semestre
de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado (mais aqui, no site da Folha
de São Paulo). As pequenas empresas sofrem mais com a inadimplência: sua
receita é menor, e cada calote é sentido no orçamento.
Em média, 2%
dos cheques recebidos são devolvidos. Mas nas pequenas empresas o numero de
cheques sem fundo é maior em função da falta de mecanismos de identificação de
maus pagadores.
(Esse
esforço de identificação dos caloteiros precisa ser bem planejado. Muitas lojas
tratam notórios bons pagadores com desconfiança, fazendo exigências
desnecessárias para aquele cliente. Mais importante do que identificar quem não
paga, é identificar o bom cliente.)
O prejuízo
só não é maior porque o uso do cheque vem diminuindo, perdendo espaço para os
cartões de débito e crédito. No entanto, as taxas cobradas pelas operadoras
ainda incomodam os empresários: depende da negociação, mas fica entre 4 e 5% do
valor da compra.
A
inadimplência deve acelerar ainda mais a extinção dos cheques. A grande
vantagem para a pequena empresa é que, não importa a situação, ela recebe o
valor da venda. Se o cliente for caloteiro, quem terá a função de cobrá-lo é o
banco.