Vejo no Facebook um escritório fazendo aniversário. E agora:
faz um ano que ele abriu ou é aniversário de um dos sócios?
Ninguém deve ter lido os termos de uso do Facebook, mas ele
restringe o perfil de usuário apenas para pessoas físicas. Se você, empresário,
tiver um concorrente malvado ou um ex-cliente rancoroso, ele poderá contatar o
Facebook e, digamos, “denunciar” o seu perfil. E o Facebook poderá excluir o
perfil com o nome da sua empresa, já que contraria os termos de uso que ninguém
leu.
O que fazer então? O que as empresas grandes fizeram e,
justiça seja feita, muitas empresas pequenas também: criar uma página (fan
page), recurso disponibilizado pela rede social justamente para as empresas que
querem divulgar sua marca e compartilhar conteúdo com seus clientes.
As vantagens são inúmeras: você terá, por exemplo,
relatórios sobre dados demográficos e geográficos dos “fãs” (os usuários que
clicam em “curtir” na sua página). Você poderá nomear alguém como administrador:
pode ser um funcionário ou aquele sobrinho adolescente que não sai da internet.
Essa pessoa poderá ajudar você a administrar o conteúdo. O Facebook também dirá
quantos visualizam sua página, cada publicação e cada foto. Ou seja: é possível
ter um feedback completo do desempenho social da sua marca.
Digamos que você tenha cometido o erro de criar um perfil de
usuário para sua empresa. Não se desespere: você não precisa excluir o perfil,
basta migrar para uma página. Quem era seu “amigo” se torna seu “fã”. Você
ganha em profissionalismo e “legaliza” sua marca no Facebook.
Muito importante: divulgue apenas conteúdo relevante.
Facilite a vida dos seus clientes, quem sabe tornando a página do Facebook um
ponto de informação, de dúvidas ou até, por que não?, um local para agendar
horários ou fazer pedidos. Divulgando informação relevante você se tornará
referência (o tal Marketing de Conteúdo) e reduzindo esforços você fideliza
clientes.