quarta-feira, 6 de junho de 2012

A pouca importância da maioria das coisas


Resumindo: a “Lei de Pareto” afirma que, em diversas situações, 80% das conseqüências decorrem de apenas 20% das causas. Neste texto (em inglês) bastante lido do blog da Harvard Business Review, o autor Greg McKeown faz interessantes comparações entre o teorema e o planejamento pessoal e profissional.

Na administração de empresas, é comum falar que 80% da receita advêm de 20% dos consumidores. É aquele cliente fiel, que gasta mais, e por isso merece uma atenção especial, e até mesmo sacrifícios por parte da empresa.

McKeown questiona, de acordo com a lei, o motivo de tantas pessoas bem sucedidas se distraírem tão facilmente: perdendo tempo e se preocupando com aspectos que não terão reflexos em sua vida (80%) e ignorando aquilo que é essencial e causa efeitos (20%).

Assim como nos negócios, na vida também existem desigualdades entre causas e conseqüências. Toda ação tem uma reação; mas algumas ações causam reações de diferentes proporções. Reflita: algumas ações, ou não causam efeito algum, ou trazem apenas reações negativas. E o pior: tomam muito tempo.

Quem precisa de tempo livre ou de tempo para realizar algo produtivo precisa de um método, de uma organização. Separar as inúmeras coisas triviais das poucas coisas vitais é um caminho interessante, pois além de estabelecer prioridades, projeta consequências. Eis uma auto-ajuda que ajuda, ou não?