Não está
longe o dia em que perceberão como a divulgação em redes sociais é
superestimada. Alguém falou do potencial enorme das redes e desde então os
manuais de comunicação pregam que essa “conexão” é obrigatória.
Marcas, políticos,
Países, celebridades, todo mundo tenta usar redes sociais como ferramenta de
promoção. Poucos acertam, e os que acertaram invariavelmente tinham algo
interessante para comunicar.
Um caso
emblemático: A Suécia resolveu criar um perfil oficial no twitter e cedê-lo aos
seus cidadãos. A cada semana o perfil muda de dono, e ele fala sobre o que
quiser. Segundo nota no site da revista Veja (aqui) a ideia é promover a imagem
do país no exterior e impulsionar o turismo.
A ação é, vá lá, criativa. Mas tinha tudo para dar errado, como de fato deu: alguns usuários
escreveram bobagens, outros manifestaram posições preconceituosas e de mau
gosto. Tudo isso utilizando o perfil oficial do país (@sweden).
O maior
erro, no entanto, é utilizar essa rede social como ferramenta de promoção - a
não ser que a Suécia tenha algo importante a informar ou a oferecer (Se o
perfil fosse do Irã, da Coréia do Norte, talvez interessaria, certo?). Desconheço
o potencial turístico da Suécia, mas sei que o twitter não vai prospectar
turistas.
Parece
que, hoje em dia, o importante é o simples fato de estar nas redes sociais. A
ação sueca não trará benefícios nem prejuízos. Ela é simplesmente inócua, como a
maioria das ações de comunicação nas redes sociais. Mais em breve.