As promessas de ano novo são o melhor exemplo da nossa falta
de objetivos. Não que elas não sejam dignas – mas elas provam que estamos
sempre remediando, sempre correndo atrás do prejuízo. Se você quiser poupar
tempo, guarde os projetos da semana passada para 2014, pois eles serão os mesmos
– você vai procrastinar. Ou você já utilizou na semana passada o mesmo papel
amassado em 2012?
Num dos textos mais lidos de dezembro do blog da Harvard
Business Review, a autora Whitney Johnson lembra: você não pode planejar nada
até saber qual é o seu objetivo. E para saber o que você quer, você precisa
sonhar. Sim, sonhar. Apenas os sonhos, diz ela, podem alavancar uma verdadeira
ruptura, que trará novos hábitos, novas maneiras de agir, de pensar, de sentir.
Este mal que acomete as pessoas também afeta as empresas.
Esperam-se mudanças e melhores resultados, mas o operacional não muda – no
máximo um planejamento vago. Ou seja: como esperar novidades se os
procedimentos continuam exatamente os mesmos? Refestelados na confortável
rotina esperamos que uma revolução aconteça.
Procrastinar as resoluções de ano novo gera estresse e
aflição ao longo do ano. Sugestão da autora: utilize o mês de janeiro para
sonhar e evite pensar no que você faz errado. Pense no real motivo de você querer
mudar. Quem sabe nessa reflexão você encontre motivos mais concretos que realmente
catalisem as mudanças em você, na sua carreira, na sua empresa.