quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A primeira impressão de um funcionário


Que a primeira impressão é a que fica já sabemos. Difícil, para muitas empresas, tem sido perceber qual é o momento da primeira impressão de um novo funcionário. Este momento não vem do primeiro dia de trabalho. Ele acontece antes, lá no processo seletivo.

O início da seleção é a divulgação da vaga. Há alguns dias, em um treinamento, um aluno me disse que sua empresa colava anúncios de vagas no vidro da loja, mas ninguém se interessava. Ou será que ninguém lia? Somos bombardeados por informação de todos os lados, e a grande maioria dessa informação é irrelevante. Criamos mecanismos para barrar a enormidade de dados inúteis. Ou seja: se você quiser ser lido, visto ou ouvido, precisa chamar a atenção.

Antes de divulgar uma vaga reflita: onde está o seu funcionário? Quantos anos ele tem? O que ele gosta de fazer? É preciso pensar no recrutamento do mesmo modo que o Marketing pensa no público-alvo. Quanto mais atenção você chamar, maior é a probabilidade de encontrar um bom candidato. E aí vale tudo: redes sociais, programas de rádio de divulgação gratuita,  anúncios dirigidos em jornais e revistas, premiar a indicação de funcionários e por aí vai.

Outro detalhe importante: assim como muitas empresas não fazem processo seletivo algum, outras exigem inúmeros testes. Todos são realmente necessários? E será que o bom candidato está disposto a realizar tanto esforço por uma vaga incerta?

Para que funcione, é preciso haver sintonia entre o processo seletivo e a divulgação da vaga. Isso torna mais eficiente o recrutamento de candidatos e profissionaliza a entrevista de emprego. São essas primeiras impressões que vão marcar e, quiçá, moldar o comportamento do futuro colaborador.

E se a sua empresa não faz processo seletivo algum, apenas entrega o boné para o primeiro interessado que aparecer? Esse descaso será a primeira impressão, aquela que fica.